De Proença é natural de São Paulo e reside atualmente em Atibaia. É graduado em licenciatura em Educação Artística, com habilitação em Artes Plásticas e pósgraduação em Arte-Educação e Inclusão. Atua como artista plástico e arte-educador desde 1993. A escultura está entre os seus interesses, ao lado do desenho e dos estilos de pintura e fotografia.
Em seu currículo, estão participações no Mapa Cultural de São Paulo, mostras individuais e coletivas, dentre elas, exposições em cidades como Piedade, Guarulhos, Sorocaba, Atibaia, São Paulo, Suzano, Bertioga, Bragança Paulista, Itapetininga, Cerquilho e Votorantim. Em sua trajetória artística, busca novas formas para criação de seus elementos de construção, priorizando sempre que possível, os materiais sustentáveis, minimizando o impacto ambiental. Procura expressar em sua obra, o seu mundo interior de imaginação e criatividade, com suas formas, cores e texturas.
O estudo é uma de suas prioridades, procurando investigar e experimentar novas técnicas e materiais. Realizou diversos cursos de formação no MASP, Pinacoteca do Estado de São Paulo, USP/MAC, IA/Unicamp, Liceu de Artes e Ofício, Fundação Bienal, Escola de Arte Candido Portinari, Estúdio Campello, Escola Brasileira de Arte, Ateliê Baratti, dentre outros.
Nesta obra, o Ipê Amarelo surge como símbolo de memória e encantamento. Inspirado pelas lembranças da chegada do artista na cidade de Atibaia e pelo contato afetivo com a árvore que deu nome à escola de sua filha, o artista transforma o Ipê em ponte entre a experiência pessoal e a identidade coletiva.
As técnicas abstratas, que marcam sua trajetória artística, aqui se fundem com o figurativo, revelando um Ipê que vai além da representação botânica: ele se torna expressão de vitalidade, resistência e beleza efêmera. A explosão de amarelos não apenas evoca a paisagem da cidade, mas também traduz o poder da natureza de marcar vidas e histórias.
Mais do que retratar uma árvore, esta pintura convida o espectador a resgatar suas próprias memórias com a natureza, permitindo que cada um encontre, na intensidade da cor e na força das formas, um reflexo da sua própria vivência.
